30/12/2016

Em 2016...


…fiz boicote à chegada dos meus 36 anos e enfiei a cabeça na areia como uma avestruz, viajamos os dois sozinhos pela 1ª vez desde que somos pais, vi casar uma das minhas melhores amigas num dia maravilhoso, voltei a mudar de trabalho (sim mais uma vez) e o desafio não podia ter sido mais gratificante e enriquecedor, a festa de aniversário do V. foi memorável, vi nascer a C., a M. e o A. três sobrinhos do coração, a independência da M. fez-se notar, assim como os terrible two do V., continuei a rir mais do que a chorar, fiz nascer outro blog com duas amigas das preferidas mas o tempo não nos dá tréguas, casei o meu Pai, este blog foi considerado por duas vezes um dos melhores blogs de maternidade (ainda me pergunto porquê? E como?), alterei a imagem do blog como tanto desejava, iludi-me, desiludi-me e certamente provoquei o mesmo sentimento em algumas pessoas, percebi que posso fazer mais e melhor e que por vezes não faço o suficiente e como o deveria fazer, tirei uma foto com o Toy e com a Maria Leal, passamos um fim de semana os 4 “pelos caminhos de Portugal”, li meio livro, fui ao cinema ver desenhos animados, fiz um programa de rádio, acabei de vez com as amigdalites, vibrei pela 1ª vez com a Selecção Nacional,  não cresci emocionalmente como queria, senti que por vezes gosto e dou mais do que os outros, não fui  a Mãe que gostaria, deixei-me toldar muitas vezes pela impaciência e cansaço, recuperei amizades e deixei esfriar outras, disse demasiadas vezes “não consigo chegar a todo o lado”, fiz promessas que não cumpri, amei os meus filhos desenfreadamente, ralhei com eles, gritei com o A., não lhe pedi desculpa, disse-lhe menos vezes do que devia que o amo, escrevi muito pouco neste blog, continuei a não conseguir ir à televisão falar sobre o mote deste blog (ainda não perdi a esperança), tive medos e receios assim como fui destemida e acreditei, pela 1ª vez a morte de uma figura pública mexeu comigo, perdi a esperança nos anos pares e transponho-a para o ano impar que ai vem, amuei mais do que devia, fechei-me mais do que a idade devia permitir, mas dentro de toda esta mediocridade fui feliz. 

Feliz 2017!

♥️♥️♥️♥️

26/12/2016

Do Natal...

tenho a dizer, FINALMENTE acabou!

Eu juro...

Eu juro que tento entrar no espírito...

mas o consumismo desenfreado, o rasgar o papel sem olhar com atenção para o que vem embrulhado, o pedir a prenda seguinte enquanto se está a olhar à volta para ver quantas ainda estão por abrir e quantas a si pertencem, os pijamas fofinhos e o pandãns natalicios, os amuos familiares porque se vai para a sogra e não se vai para a Mãe, o almoço é cabrito mas eu preferia peru, a correria, a azafama, o engolir o sonho enquanto se mira as filhoses "estas são boas mas as da minha Avó é que eram as melhores", as expectativas que se criam, há quem goste de lhe chamar magia, eu prefiro chamar treta.

Eu prefiro chamar uma grande TRETA para tudo isto.

Sorry!

Ufa...

♥️♥️♥️♥️

06/12/2016

Ideias Low Cost para este Natal #1


Felizmente tenho a minha família junta todo o ano e são vários os Natais que vamos festejando ao longo do ano, pelo que, este Natal de Dezembro apenas nos traz de diferente a troca de presentes. 

Não escondo que não adoro o Natal e o quanto me irrita ter que comprar presentes apenas por comprar. 

Dá-me cada vez mais gosto os presentes DIY que oferecem o que de melhor e mais valioso temos na vida - DEDICAÇÃO, AMOR e TEMPO. 

Hoje deixo ideias de presentes low coast para os nossos BOYS onde apenas será necessário comprar uma moldura ou washi tape (fita cola decorativa) para pendurar estes posters:

















Todos os posters via Pinterest - AQUI

♥️♥️♥️♥️

30/11/2016

Parabéns A. ❤️


Quantas vidas cabem em uma vida? 

Pergunto-me eu... várias vezes... na soma dos dias... 

e enquanto divago, imagino a minha vida como uma panela de doce que é dividida em vários frascos, 1,2,3,4,5....100...1001...

e vou vivendo cada vida, vou vivendo cada frasco - cada um de seu sabor - na esperança de no final ter conseguido viver a panela toda. 

Hoje é o teu dia!

Fazer anos é nada mais nada menos do que, somar os sabores dos frascos que já vivemos, e ansiar e recear pelos frascos que ainda nos faltam abrir e pelas vidas que nos faltam viver.

Tinha pensado em todo um texto elaborado para assinalar este dia, mas, na hora de passar à textualização, apenas te consigo dizer que na vida em que a minha vida se tocou com a tua, os meus frascos tinham o mesmo sabor que os teus, na vida em que a minha vida se tocou com a tua há ainda muitos frascos para (em conjunto) abrir, na vida em que a minha vida se tocou com a tua há ainda muitas vidas para (em conjunto) viver(mos)!  

♥️♥️♥️♥️

10/11/2016

Como transportar os bebés no automóvel?


Este é um assunto que me fez, e ainda faz, perder algum tempo, não estivessem os meus filhos em constante crescimento.

Quando a Madalena nasceu, eu tinha um carro com dois lugares e tinha que arranjar forma de a conseguir transportar sem me ver obrigada a trocar de carro. Por esta razão entrei a fundo neste mundo de ovos e cadeirinhas, sempre na procura do que seria mais seguro, confortável e que durasse mais tempo, para não me ver obrigada a constantemente estar a trocar de cadeirinhas, mas sempre, com a consciência de que estas têm sempre de ser adaptadas quer ao peso quer ao tamanho dos meus filhos. 

Consultei, comprei e tirei sempre as minhas dúvidas numa loja da especialidade, e estou em crer que os meus filhos andam em segurança quando são transportadas nas viagens de automóvel. 

Contudo, existe uma associação que eu desconhecia, que ajuda os pais nesta matéria.

A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), há mais de 20 anos a olhar pela segurança infantil, trabalha para promover comportamentos e práticas e, para a criação de ambientes e produtos seguros que garantam às crianças e jovens um crescimento saudável. 

O seu objectivo principal é reduzir o número e a gravidade de todo o tipo de acidentes e das suas consequências nestas faixas etárias.

Entre várias coisas, a APSI ensina a transportar bebés com segurança no automóvel.

A quem está a pensar comprar ou trocar de cadeira, a APSI vai promover no dia 12 de Novembro, entre as 11h e as 12h30, no Hospital de Cascais, uma formação para ajudar os pais a escolherem a cadeira mais adequada para o transporte das crianças e ensiná-los a instalar correctamente a cadeira no automóvel.

Não sendo a escolha da cadeira e a sua instalação no automóvel tarefas fáceis para os pais, esta formação vai contar com demonstrações práticas da instalação das cadeiras que vão ajudar a proteger as crianças durante as viagens.

O workshop é gratuito, mas exige uma inscrição prévia obrigatória que deve ser realizada para apsi@apsi.org.pt. 

Os interessados devem enviar um e-mail com o nome, data do parto/idade do bebé e contactos. 

Todos os participantes têm ainda acesso a descontos nos serviços para famílias da APSI.

Este workshop tem o apoio da Bébéconfort.

Na esperança de que vos seja útil :-) 

Bom workshop!

♥️♥️♥️♥️

* Este post NÃO é patrocinado

07/11/2016

Das nossas tradições...

Todas as famílias em construção vão adquirindo as suas tradições...

Acredito que as tradições nos ajudam a definir enquanto pessoa, que nos ajudam a fortalecer enquanto família, e que, e essencialmente, nos ajudam a criar boas memórias para todos.

As tradições dizem muito do espírito, da cultura e da identidade de uma família e são, para mim, fundamentais para manter a família unida, porque as tradições alimentam o propósito da família.

Na nossa família, e desde que a Baby M. nasceu, que decidimos preservar a tradição de nos fotografarmos nesse dia.

Já falei neste blog várias vezes sobre a Catarina, que dispensa apresentações neste mundo da blogosfera, já referi várias vezes que entrou na nossa vida ainda quando Baby M. morava em mim e lembro-me que sem a conhecer me apaixonei pelo seu trabalho através da sua forma de escrever, trocamos umas mensagens e passado uns dias ela entrou na nossa casa e nela tem permanecido. 

Já perdi a conta às vezes que fomos fotografados pela Catarina, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui foram algumas das vezes, e arrisco dizer sem lhe perguntar, que fomos a família que mais vezes a sua lente captou. 

Mas a Catarina não é uma fotografa qualquer, a Catarina teve o privilegio de ver o Vicente pela primeira vez ao mesmo tempo que eu, a Catarina a par com o A. estavam comigo para o receber e mais uma vez arrisco dizer sem lhe perguntar, que nunca tinha até então fotografado um bebé com tão poucos minutos de vida. 

Por isto e muito mais, além de querermos manter a tradição de sermos fotografados no aniversário da Madalena, queremos manter a tradição de a manter como a fotografa oficial da nossa família.

Obrigada Catarina por nos teres deixado estrear o teu novo e maravilhoso estúdio, que orgulho termos sido os primeiros.

E o 4ª aniversário da Madalena fica registado desta forma: 









Há dias felizes!

♥️♥️♥️♥️

04/11/2016

4 anos de ti... ♥️


Hoje fui eu...

Hoje fui eu quem quis aninhar-se na tua cama e por lá pernoitar. 

Acordei-te com um beijo, no meio dos meus braços e com poucas palavras. 

Queria ser a primeira a beijar-te, a abraçar-te, a contemplar-te sem distracções no teu primeiro dia com 4 anos. 

Hoje é importante que te diga como tu és importante para mim.

Hoje é importante que te diga que todos os dias me ensinas um bocadinho mais. 

Hoje é importante que te diga que foste tu quem conseguiu explicar com um simples sorriso o significado de palavras que só conhecia do dicionário.

Menina que sorri com os olhos, de jeito firme quando quer ir para lá dos seus limites, dona de uma doçura única, menina dos meus encantos.

Há quatro anos atrás estavas dentro de mim, eras só minha e partilhar-te com o mundo é quase uma obrigação, mas és demasiado maravilhosa e seria demasiado injusto guardar-te só para mim. 

Estás a crescer MINHA menina, MINHA Madalena, MINHA filha!

Parabéns MEU amor, todos os dias felizes ♥️ 

♥️♥️♥️♥️

31/10/2016

Era uma vez um/a vencedor/a de um passatempo...


que se chama...

SANDRA FIDALGO

Parabéns




Por favor entre em contacto com a Era uma vez através de mensagem na sua página de Facebook

Muito obrigada a todos os participantes. 

Quem sabe voltamos a repetir :-) 

♥️♥️♥️♥️

Minha Madalena ♥️


E se me perguntassem o que te tem trazido a idade, diria sem pensar: 

"Uma maior doçura, a meigueza sentida e a tranquilidade". 

Mentiria se dissesse que és a Filha perfeita, na mesma medida em que também eu sou uma Mãe perfeita.

Mas por favor não te quero perfeita, quero-te FELIZ. 

Estamos em contagem descrescente...

4 anos! 

(nem acredito)

Madalena da Mãe ♥️
Minha Madalena ♥️
Meu amor ♥️

♥️♥️♥️♥️

27/10/2016

Agora mesmo...

Baby V. há uma semana doentinho.

Mal disposto, dores de barriga, vomita, diarreia, mais parado, borbulhagem, falta de apetite... Virose. 

É sempre virose quando não se sabe o que é. 

Mas também é sempre um desassossego para a Mãe que não sabe o que o filho tem.

Ligo para a escola para saber como está, se esteve bem disposto, se brincou, se comeu...

- Está tudo bem Mãe, bem disposto e comeu bem. Quer falar com ele? 

- Mãeeeeeee.....

Há educadoras e escolas do caraças!

❤️❤️❤️❤️

24/10/2016

PASSATEMPO - ∞ Era uma vez ∞



A esta altura a Raquel já dispensa apresentações, certo? 

Mas para a ficarem a conhecer ainda melhor, e com o Natal à porta, e em jeito de presente antecipado vamos sortear: 



1 hora de sessão fotográfica
Válida para 4 pessoas
Local exterior a definir (Lisboa)
DVD com 50 fotografias editadas


Estou a ouvir aqui um enorme Uauuuuuu deste lado não estou? :-) :-) :-) 

Para se habilitarem a ganhar a sessão fotográfica basta fazer o seguinte:

1. Fazer LIKE na página de facebook da Era uma vez
2. Fazer LIKE na página de facebook do Crónicas de uma grávida acamada
3. Comentar identificando 3 amigas/os
4. Partilhar publicamente no Facebook 

Podem participar até às 24h00 de Domingo (30.10.2016).

A/O vencedora/o será seleccionada/o via Random.org e será anunciada/o dia 31 de Outubro (2ª Feira)

Só é válida uma participação por pessoa 

Nota: As participações deverão ser feitas na página de facebook do blog.

Boa sorte!

21/10/2016

∞ Era uma vez ∞


Quando a minha amiga J. a pouquíssimo tempo do casamento me pediu ajuda para encontrar alguém para fotografar o seu casamento rapidamente comecei a procurar alguém que nos enchesse as medidas. 

Depois de alguma pesquisa descobri a Raquel no Instagram e confesso do que ai vi que não precisei de procurar mais nada na sua página de Facebook ou no seu site, estava convencida.

Da meia dúzia de contactos que dei à J., a sua escolha acabou por ser a Raquel, e nesse  momento, e apesar de estar convencida, senti uma responsabilidade enorme sobre os ombros. 

Correu tudo bem, aliás, correu tudo bem demais, não só as fotografias que estão maravilhosas, mas também pelo facto de ter descoberto que a Raquel era muito mais do que fotografa. 

Era uma vez é o nome do projecto da Raquel, que além da fotografia, inclui ainda serviços como decoração de eventos e design. 

E é aqui que a Raquel entra na minha vida, a Raquel Designer, responsável por toda a nova imagem do blog, que teve uma paciência enorme para responder a todos os meus pedidos, alterações, dúvidas e inseguranças e sempre, sempre, sempre com um sorriso simpático.

Esta é a minha história com a Raquel, porque há histórias que merecem ser contadas, e esta eu tenho a certeza que não fica por aqui :-)  

Obrigada Raquel 

13/10/2016

Já volto!



Assim sem dar por ela este blog não tarda está a fazer 3 anos. 

Quando decidi fazer nascer o blog não percebia absolutamente nada de como se fazia ou não fazia, limite-me a carregar onde dizia "Criar Blog" e fui seguindo os passos.

Valia-me o tempo disponível, a paciência e a perseverança que me caracteriza (embora há quem prefira chamar teimosia) e até ao dia de hoje toda a imagem deste blog foi "Home Made" por uma pessoa que tem na cabeceira "Informática para Tótós". 

A imagem do blog esteve sempre associada a uma ilustração do autor Kapitán Ketchup que descaradamente furtei pelo facto de realmente me identificar com todos os pormenores da imagem que quase parece ter sido desenhada para mim.

Na verdade, acabei por me ir afeiçoado a esta imagem e mudar era algo que eu queria muito mas que me custava. (dificuldade nas mudanças outra das minhas características)

Durante todo este tempo esperava a qualquer momento receber um email dele a cobrar-me os seus direitos de autor, não recebi! 

Não que este blog não tenha chegado ao Perú, claro que chegou, ele é que é um simpático e pronto...vá lá... deixa lá a miúda usufruir do meu trabalho. 



Penso muitas vezes no que já aqui se passou, no que este blog me tem trazido, no que quero que ainda aconteça e no que ele me possa vir a trazer e chegou finalmente a altura...

Chegou a altura e este blog vai mudar muito em breve, mas como é um dos meus sítios felizes, posso dizer-vos que vai continuar a ser o sítio onde continuarei a escrever da mesma forma, sobre mim, sobre nós, sobre a nossa casa, sobre quem e o que nos rodeia. 

Continuará a ser o blog que sempre foi, simples! (como também me caracteriza).

♥️♥️♥️♥️

03/10/2016

Há dias...

em que não temos coragem,
aborrecidos, monótonos e enfadonhos,
que não nos queremos levantar,
que não conseguimos sonhar,
que estamos cansadas,
que temos vontade de chorar,
que não temos esperança,
que repensamos na vida,
que não nos sentimos amadas,
difíceis,
tristes,
que nos apetece desistir.

E depois, os filhos salvam-nos desses dias...

... apenas com um abraço, um sorriso, um beijo, um “gosto de ti”...

... com amor inocente e no estado mais puro.


Há dias em que os filhos salvam as Mães!

❤️❤️❤️❤️

22/09/2016

Do Outono...

(Fonte)


Ontem perguntava-me a M. se faltava muito para irmos de férias, não sabia se havia de rir ou de chorar com a inocência de tal pergunta.

À semelhança do ano passado tentei explicar-lhe que o Verão acabou e que agora chegava o Outono, no fim, e com ar intrigado e desconfiado, questiona: 

- Mas no fim de semana vamos à praia não vamos? 

- Não sei, se calhar já não está calor. 

- Então se não formos à praia, vamos à piscina?

Imprimi esta história para a M. levar para a escola amanhã, talvez esteja sugestionada quando constantemente digo que "o Verão é que é bom", que "Não gosto do frio e da chuva, gosto de calor e de sol e sou mais feliz no Verão". Talvez a Professora J. a consiga convencer.

Quem sabe há por ai mais meninos com dificuldade a encarar o Outono :-) 

Boa história!

❤️❤️❤️❤️

20/09/2016

Da Minha Maternidade

maternidade    
ma.ter.ni.da.demɐtərniˈdad(ə)
nome feminino
1.            qualidade ou estado de mãe
2.            estado de gravidez; gestação
3.            relação afetiva entre mãe e filho(s)
4.            DIREITO vínculo jurídico que existe entre a mãe e o filho
5.            estabelecimento hospitalar, público ou privado, ou parte desse estabelecimento em que é feito o acompanhamento de mulheres grávidas e em trabalho de parto
6.            RELIGIÃO tratamento dado às religiosas que têm o título de madres


Quando conto que tenho um blog perguntam-me de imediato: Sobre quê?

Antes de responder faço questão de explicar que não sou blogger, conto a razão pela qual o blog nasceu e refiro que tenho a certeza que se a gravidez do V. tivesse sido “normal” este blog não existia, e acabo por responder: Ao contrário do que esperas este não é para mim um blog de maternidade! e concluo dizendo que este é sim, um blog sobre mim, sobre nós, para mim e para eles.

Lembro-me de no primeiro post deste blog a minha amiga I. ter comentado: “Matarei, por esta via, a minha sede da tua ciência tão valiosa e que sempre me apazigua o espirito no que respeita à L.. E irei, seguramente, deleitar-me com cada pedacinho da tua partilha!”

A realidade é que a minha ciência não é assim tão valiosa, assumir que isto é um blog de maternidade aliado à enorme responsabilidade estaria também uma ponta de pretensiosismo, pois a minha maternidade resulta de conhecimento empírico e não de horas de estudo ou leitura para que eu possa opinar sobre o que é melhor ou pior, porque isto da maternidade tem muito que se lhe diga, porque o que é para mim não é para ti, porque eu faço e tu não fazes, porque o que serve para mim pode não servir para ti, porque as minhas escolhas não são as tuas, mas basicamente, porque eu não sou a Mãe que tu és e eu não tenho os filhos que tu tens.

A minha maternidade é uma maternidade simples, não vivo obcecada com a opção pela amamentação em exclusivo ou pela opção pelo LA, não defende o uso de fraldas descartáveis ou fraldas orgânicas, não habita a polémica da pratica ou não pratica do co-slepping, a minha maternidade adapta-se às necessidades e gostos de cada filho.  

A minha Maternidade, não são só alegrias, mas não são só tristezas, não é um sentimento único e imutável, mas é indescritível, tento ser e fazer o melhor que consigo e não julgar os que fazem ou sentem diferente.

A minha maternidade não é o que se vê nos filmes, a minha maternidade todos os dias me esfrega na cara que tenho que continuar haja o que houver, porque isto não é um round trip ticket, e por isso às vezes dá medo mas também me estimula, e não, não é só amor, tento sempre aceitar as emoções e os sentimentos, sejam eles quais forem, sem negação, sem julgamento, sem culpa, assumindo que às vezes estou triste, cansada, tenho medo, sem nunca gostar menos deles por isso.

Na maternidade tende-se a ter medo de assumir outros sentimentos, porque a sociedade nos convenceu que na Maternidade só o amor pode existir sem dar lugar a outros sentimentos, mas não há nada de errado quando me irrito, estou cansada e sem paciência, não sou menos Mãe ou pior Mãe por isso. Não sou uma Mãe que está por trás de uma tela de cinema, eu falho, erro e fracasso, mas  pelo meio, tento, de forma serena, superar os erros e falhas, não com o objectivo da perfeição, mas com o mesmo objectivo da lagarta que vira borboleta, uma metamorfose materna sempre em busca do meu melhor.

A minha maternidade não é igual à tua, nem igual à de ninguém, aceito a minha, aceita a tua, sem procura de modelos ou padrões.

Assumir o que somos e como somos, até na maternidade. 

❤️❤️❤️❤️

08/09/2016

À minha amiga J. ♡


(do tempo dos Segredos ♡)


Conheço-a há mais de metade da minha vida.

Conheço-a do tempo da escola, conheço-a desde os tempos em que a nossa vida era uma festa e tinhamos poucas responsabilidades. 

A Joana vai casar!

Há quem tenha o coração na boca, às vezes tenho o meu na ponta dos dedos, não sou escritora, mas devo-lhe estas palavras.

A Joana é minha amiga, mas não é uma amiga qualquer, a Joana é minha AMIGA!

Já muito caminhamos juntas por este mapa da vida mas sei que ainda há tanto que nos falta caminhar, descobrir e viver.

O mais bonito da nossa amizade é: Sentir! Às vezes não precisamos de ver, estar, ouvir, tocar, basta sentir. A amizade constrói-se e alimenta-se, por vezes, de coisas invisíveis como as recordações, o respeito, a confiança, a cumplicidade, e isso sente-se, não se vê, não está, não se ouve, não se toca. 

Aprendi contigo o valor de guardar um segredo, éramos pequenas, não me recordo dos segredos, foram muitos, mas lembro-me de me pedires “não digas a ninguém” e de eu te pedir “guarda para ti”, e eu nunca disse e tu guardaste sempre, o silêncio entre duas amigas é precioso e serve de alimento à amizade.

Vivemos juntas momentos daqueles que não se apagam da vida, crescemos juntas, vivemos amores e desamores, sucessos e insucessos, casaste-me, agora eu caso-te, perdemos filhos juntas e ganhamos filhos juntas, em tudo, tu estavas lá para me erguer e eu estava lá para te dar a mão enquanto enxugávamos as lágrimas de tristeza e de felicidade uma da outra.

E quando às vezes perdemos o “nosso” norte, a vida é sábia e encarrega-se de nos encaminhar e levar de volta ao mesmo sentido, como duas crianças de mãos dadas que acabam por fazer um roda que gira no mesmo sentido ao som de uma lenga lenga que repetem sem se cansarem. Sabes que os amigos são como a música? Entra no ouvido, mexe connosco, deixa marcas na vida e tu, és uma das minhas músicas preferidas. 

Hoje, passados mais de vinte anos, sinto-me feliz por fazer a partilha desta amizade e da pessoa especial que és com mais alguém que igualmente especial, veio enriquecer a minha/nossa vida.

A vida por vezes leva excesso de bagagem, a tua amizade não conta.

Sê feliz meu amor. 

❤️❤️❤️❤️

06/09/2016

Do Novo Ano Lectivo...


As águias constroem ninhos em lugares altos para que estes estejam seguros e nada nem ninguém os consiga alcançar.

Os bebés ali estão, no seu porto seguro, a receber comida na boca, quentinhos, confortáveis e protegidos.

Mas, alguma vez viram como as águias ensinam os filhos a voar? 

Num minuto estão aconchegadas no ninho quentinho, confortável e protegido, e no minuto seguinte são arrastadas para fora do porto seguro pelos seus próprios pais.

À medida que os bebés são empurrados, batem as asas a medo, em pânico e acredito que também chorem.

Mas, lentamente, vão-se tornando mais fortes e mais capazes.

Os pais sabem o que estão a fazer.

Sempre que os seus bebés começam a perder o equilíbrio, os pais amparam, seguram e levantam, vez após vez, até que por fim o bebé aprende a fazer aquilo para o qual nasceu – VOAR!

❤️❤️❤️❤️

05/09/2016

04.09.2010



A esta altura já consegui perceber que isto do Amor não é um conto de fadas.

Muitas vezes preciso de respirar fundo e insistir, mesmo quando às vezes me dá vontade de desistir.

Podia fazer um post a dizer que estes 6 anos de casamento foram maravilhosos, que somos muito felizes, que fomos feitos um para o outro, que não vivo sem ti, que não vives sem mim e que somos uns sortudos. 

Treta!

O amor tem muito pouco ou nada a ver com sorte. 

Pode até ter sido uma sorte o momento em que apareceste na minha vida, mas também pode ter sido um acaso ou uma coincidência. 

A verdade é que a vida a dois precisa de muito mais do que sorte.

Há dias em que tudo é tão simples que nos entendemos só com um olhar, com um sorriso ou com um abraço.

Mas há dias em que discordamos de tudo, da música, das cores, dos horários, do tempo.

Não é fácil conviver com as diferenças, é preciso ser paciente, compreensivo, é preciso saber ouvir e o nome não é sorte, é tolerância. 

Assim como não é fácil viver nos dias em que discutimos, que gritamos, que mal nos falamos, mas que depois lá nos acertamos, as feridas vão cicatrizando, o tempo esbatendo as marcas e o destino vai-nos dando novas oportunidades que vamos sempre agarrando, e mais uma vez, o nome disto não é sorte, é compreensão, é perdão, é capacidade de superação. 

Também no casamento nos precisamos de reinventar, sair da rotina, não deixar cair na monotonia e embora sejas quase exímio nesta arte, esta não é uma tarefa fácil, mas também não é a sorte que nos abraça, mas sim a criatividade, o tempo, a capacidade de abrir mão e a dedicação.

Ouvir que me amas, ouvires que te amo, assumir o que sentimos um pelo outro também não é sorte, prefiro dizer que é coragem, é ter a coragem de assumir em pleno um compromisso sem tabus e sem vergonhas. 

Um “felizes para sempre” requer muita dedicação, renúncia, persistência e paciência, dá trabalho, é preciso cuidar para não perder, é preciso valorizar, é preciso empenho e dedicação, e nós, somos muito melhores juntos a perceber que amar é muito mais do que ter sorte.

❤️❤️❤️❤️

02/09/2016

RESULTADO Passatempo - Onde vais Safira?



E a Safira vai morar para a casa de...

Lúcia Brandão 

Parabéns! 





Por favor entre em contacto directo com a Safira através de mensagem na sua página de Facebook.

Obrigada a todos os participantes. 

❤️❤️❤️❤️

01/09/2016

Voltaram...



ontem!

Voltaram depois de uma semana de férias.

Não importa quanto tempo, quantos dias, quantas horas, quantos minutos estou longe deles, o desassossego é sempre igual.

Abraços apertados,

Gargalhadas sonantes,

Gritos pequeninos de felicidade, 

Beijos sem fim,

Três corações a fazerem uma festa,

Quando ontem entraram pela porta de casa nos meus olhos acenderam-se luzes de natal e dentro de mim rebentou fogo de artificio.

Depois do turbilhão da saudade e da ausência, tudo acaba, para dar passagem à serenidade e ao amor.

Eles chegaram.

A casa está cheia, tudo volta a ter vida, tudo está completo.

Acomodam-se no colo, encaixam a cabeça no peito, entrelaçam os braços no pescoço, deslizam os dedos pelo meu cabelo e sorriem.

Sorrisos nervosos e incrédulos, sorrisos próprios de quem chegou ao seu porto seguro.

Acalma coração, respira alma, sossega cabeça, os meus filhos estão em casa. 

❤️❤️❤️❤️

31/08/2016

Na nossa casa não vemos telejornal...

Sim, é uma daquelas casas em que é o canal Panda que reina. 

Confesso que por vezes prefiro ficar indiferente ao que se passa no Mundo e há mesmo noticias que me recuso a ler.

Cansada de me sentir incomodada, de me sentir intrigada e tantas vezes incrédula.

Sinto o peso da responsabilidade no que toca à educação dos meus filhos que vivem nesta sociedade de intolerância religiosa, machista, homofóbica, misógina, selectiva, excludente e cruel.

E penso muitas vezes que simples atitudes do nosso quotidiano que se repetem, ainda que por vezes inconscientemente, fazem perpetuar esta realidade e estas mentalidades.  

Está enraizado, é quase visceral… para mudar vai doer, vai mexer nas estruturas, vai virar coisas ao contrário, mudar mentalidades e formas de ser e estar. 

Preocupo-me com os filhos que vou deixar neste mundo.

Quero deixar filhos que pensam pela própria cabeça, curiosos, livres, dispostos a lutar e a acabar com modelos e padrões, filhos que dão a cara, que levantam bandeiras, que dizem o que pensam, que se respeitam a si mesmo e aos outros, filhos que não se acomodam, filhos que não baixam os braços, que não põem as mãos nos bolsos, activos e volto a repetir, livres, essencialmente livres. 

Quero deixar filhos que vão poder continuar a defender aquilo que querem e em que acreditam em prol de um mundo melhor.

Mas e se o mundo não estiver melhor?

Se não estiver melhor, eles vão estar ali, preparados para agir e enfrentar os obstáculos e não sentados à espera, a chorar, preocupados e a lamentar que vivem num mundo assustador e que não há maneira de o mudar. 

Mas há maneira, a maneira são eles, e para serem eles, temos que ser nós que também temos que mudar.

Para mostrar aos meus filhos o que é o respeito, por mim, pelos outros e pelo mundo, não me vou rir de piadas sobre raça, sexo ou religião, não vou diminuir uma luta ou um ideal mesmo que não seja meu e mesmo que não concorde com ele, não vou incutir clubismos, vou desmistificar o preconceito, não vou incentivar a minha filha a que seja ela sozinha a cuidar dos filhos, da casa e do marido, não vou dizer ao V. que não pode vestir cor de rosa ou brincar com as bonecas da irmã, não vou dizer que a irmã por ser mulher é mais frágil do que ele….vou ensinar que cada pessoa tem o seu lugar no Mundo independentemente das suas escolhas.

Exercer maternidade é quase um acto político no sentido em que somos nós Pais que temos a responsabilidade de ajudar os filhos a descobrir o seu potencial, somos nós Pais que ajudamos os filhos na construção dos seus projecto de vida, somos nós Pais que os temos que ajudar a ser (bons) cidadãos no Mundo, somos nós Pais que os temos que ajudar a exercer a sua (boa) cidadania, somos nós Pais os responsáveis por aquilo que está para vir. 

❤️❤️❤️❤️

25/08/2016

PASSATEMPO - Onde vais Safira?



A Ana Rita Forte é a autora do livro Onde vais Safira? 

A Safira, é uma jovem girafa, que um dia acorda e não está ninguém na sua aldeia. 

Todos desapareceram e não a levaram, resolve então partir sozinha, em busca da sua mãe e da sua família. 

Pelo caminho conhece um macaco, o Zacarias, que se torna seu amigo inseparável e se junta a ela nesta aventura pelo deserto. 

Safira descobre um mundo que não sabia que existia e vai viver uma aventura inesquecível com Zacarias e outros animais que conhece pelo caminho.

E pronto podiamos ficar por aqui bla bla bla... e concorram. Mas não, primeiro ainda falta falar da autora deste livro, a Rita. 

A Rita foi minha colega de escola na secundária, as escolhas das nossas vidas acabaram por nos separar e foi o facebook quem conseguiu a proeza de nos voltar a juntar ainda que virtualmente mas, com a sensação de que estive com ela ontem e que nunca ficámos sem falar durante alguns anos, e foi com surpresa que reencontrei a Rita com este "filho" nos braços.

E porque acredito neste projecto pessoal da Rita, e porque por trás deste projecto estão horas de trabalho e dedicação, um projecto que fez nascer com tanto carinho e expectativa, e sendo a melhor publicidade, a publicidade do passa a palavra, assumo que este é um passatempo com o objectivo de dar a conhecer a Safira e os seus amigos e com a certeza que daqui a um tempo a Rita nos vai presentear com novas aventuras da sua Safira. 

E agora sim :-) 

Para ganharem um exemplar da obra - Onde vais Safira?

1. Fazer gosto na página de facebook deste blog de palavras desajeitas
2. Fazer gosto na página de facebook da Safira 
3. Comentar identificando 3 amigas/os 
4. E partilhar no facebook

Só são válidas participações até dia 31 de Agosto (4ª feira) às 24h
A/O vencedora/o será seleccionada/o via Random.org e será anunciada/o dia 1 de Setembro (5ª Feira)

Só é válida uma participação por pessoa 

Nota: As participações deverão ser feitas na página de facebook do blog.

A Safira está à vossa espera, boa sorte! :-) 

❤️❤️❤️❤️

24/08/2016

Uma semana sem eles pela primeira vez 😃😩😃😩😃😩

E venho no caminho para casa a pensar:

"E agora chego a casa e vou fazer o quê?" 

1 - Tomar banho sem interrupções?
2 - Estender-me no sofá que me trata por você?
3 - Comer um gelado SÓ para mim?
4 - Ler aquele livro de 250 páginas que comecei em Junho e vou na página 50? 
5 - Vou-me já deitar para por o sono em dia?
6 - Aproveitar o silêncio? 

Nop...

(Quando sei perfeitamente que estão óptimos, a adorar e também a precisar de férias nossas)

Vou ligar aos avós para saber deles, para falar com eles e perguntar mil vezes se estão a gostar, se não têm saudades da Mãe e se querem vir para casa ✔️

Ele: 

- Até amanhã!

Ela:

- Oh Mãe, quero ir à praia!

❤️❤️❤️❤️

22/08/2016

Hoje vou casar o meu Pai...

No dia em que ele me casou...

Arrisco a dizer que este talvez seja o post mais íntimo que já escrevi no blog, o que mais revela sobre mim e sobre o meu modo de estar na vida.

Sou filha, como se chama na gíria, de uma família não tradicional ou até, como por vezes ouvi, de uma família disfuncional.

Quando tinha 9 anos, os meus Pais divorciaram-se, não tenho uma única memória dos meus pais enquanto casal, um dar de mãos, um beijo nos lábios, dormirem juntos...

Quando se divorciaram fiquei com o meu Pai, isto há 27 anos atrás era qualquer coisa de diferente. 

Entre eles combinaram que a casa seria para manter e que eram eles quem tinham de se "arranjar".

Passado talvez um ano o meu Pai sai e entra a minha Mãe, passado alguns anos o meu Pai termina uma relação de vários anos e também ele volta, ficamos os 3, entretanto sai a minha Mãe, volta, sai o meu Pai, volta, eu fico sempre, até que um dia ficamos os 3 outra vez, cada um deles com vida própria e relações amorosas independentes, cada um por si e os dois por mim. 

Um dia sai eu de casa e eles ficaram, os dois, na independência dependente que os caracteriza. 

Quando na escola contava o meu modo de vida havia que sem risse, havia quem não fizesse questões e havia ainda quem me questionasse sem fim, havia que achasse graça, quem entendesse e quem não entendesse. 

Apesar deste modo de vida nem sempre ser bom também havia momentos em que não era mau, mas tenho em crer que também é assim nas famílias tradicionais. 

E cresci assim, com pais separados juntos, com vidas separadas paralelas, com relações distantes próximas.

O meu pai casa hoje, vai casar com a M. e mais uma vez tudo é diferente do suposto tradicional, a M. tem menos 5 anos do que eu, a M. podia ser filha do meu Pai, não, a M. não é brasileira como tantas vezes me perguntam, a M. é também ela filha de uma família atípica ou disfuncional como há quem goste de assim chamar, a M. é uma mulher doce e meiga, cheia de bons princípios e valores, com uma dedicação e amor desmedido pelo meu Pai, não, também não é por dinheiro, nesta, para mim família, cada um vive do esforço do seu trabalho. 

Mas esta não é a primeira vez que vivo isto, também a minha Mãe teve durante anos uma relação com uma pessoa muito mais nova do que ela, pelo que, já tenho um enorme estofo para as perguntas e respostas para as relações amorosas dos meus pais. 

Hoje o meu pai vai casar e a minha Mãe é a sua madrinha de casamento.

E esta é a minha família atípica e disfuncional, sem dúvida atípica e disfuncional na forma como gostamos verdadeiramente um dos outros, na capacidade de aceitação, na cumplicidade, na amizade, no amor que nos une aos 3! 

❤️❤️❤️❤️

18/08/2016

Oh Mãe...



Oh Mãe eu quero!
Oh Mãe dá!
Oh Mãe vá lá...
Oh Mãe posso?
Oh Mãe tenho sono!
Oh Mãe tenho sede!
Oh Mãe fiz dói dói!
Oh Mãe doí!
Oh Mãe tenho fome!
Vou dizer à Mãe!
Oh Mãe quero fazer xixi!
Eu quero a Mãe!
A Mãeeeeeeeee!
Ohhhh Mãeeeeee!
A Mãe é que faz!
A Mãe é que sabe!
Oh Mãe colo!
Não és tu, é a Mãe!
Mãe és má!
Mãe querida!
Gosto tanto de ti Mãe!
Mãe, leitinho!
Vamos Mãe!?
Oh Mãe agora!
Mãe tenho frio!
Mãe tenho calor!
Oh Mãe não gosto de sopa!
Oh Mãe eu não quero!
Oh Mãe não fui eu!
Oh Mãe eu prometo...
Oh Mãe mas porquê?
Oh Mãe, Mãezinha, Mamã...
Oh Mãe obrigada!
Oh Mãe ♥️

♥️♥️♥️♥️