30/03/2016

Em jeito de desabafo...



É difícil a indissociabilidade do ser humano na vida pessoal e na vida profissional. 
É difícil acreditar que alguém possa ser diferente utilizando a mesma cabeça e o mesmo corpo e há quem diga que é praticamente impossível separar os ambientes, e que, assim como somos na vida pessoal somos obrigatoriamente na vida profissional.
O mundo espera muito de nós,  mas quando nos mantemos fieis a nós próprios e a consciência está em sintonia com o coração, as atitudes e decisões fluem com mais naturalidade e maior sentido de justiça.
Os diferentes papéis que assumimos perante a sociedade são representados por uma única pessoa - Nós!
O equívoco da maioria das pessoas está no facto de querer utilizar as mesmas competências para papéis distintos.
O que sou na vida pessoal até posso ser na vida profissional, até porque, tento sempre não perder a minha essência, até porque tento sempre pautar-me na vida profissional pelos princípios que vou adquirindo na minha vida pessoal. Tal como na vida pessoal, na vida profissional também os meus olhos vêem mais além, também o meu coração encerra competências e desigualdades.
Talvez nunca venha a ser uma excelente profissional...
♡♡♡♡

23/03/2016

10 anos de nós!


10 anos 

De lá para cá ...
Dá a sensação que foram 10 minutos.
De lá para cá ...
Cresceu um Amor Maior e a minha alma mudou de casa
De lá para cá . . .
nasceu uma família que para mim é tudo
Obrigado por teres aparecido continua por cá
Não sei viver sem ti lá.


(Hoje foi ele que me escreveu, escreveu no timeline daquele que faz as famílias perfeitas. mentiria se dissesse que estes 10 anos foram perfeitos, mentiria se dissesse que te amo de igual forma todos os dias, mentiria se dissesse que todos os dias me deito de bem contigo, mentiria se dissesse que conseguia viver sem ti, cá ou lá.)


 
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21/03/2016

Dois Anos de Blogue!


Não tenho a pretensão de escrever só para mim, até porque, para isso, teria um diário. Mas a realidade é que não vou contado tudo, não conto detalhadamente o que faço todos dias, também não gosto de me queixar ou enaltecer e tento ser o mais real possível, a quem vem aqui em busca de um blogue de uma família perfeita, wrong way go back, este blogue é de uma família comum, uma família igual à maioria das pessoas que me lê, um casal que se ama mas que discute, filhos bonitos (aos meus olhos) mas que têm ranho no nariz e tiram fotografias de pijama e às vezes desirmanados, o que por aqui vou contando é muito pouco planeado ou pensado, o que conto é espontâneo e verdadeiro.

E por essa razão, dou-me conta de que a qualidade do que escrevo é irregular, o interesse é inconstante, há erros, imprecisões e remendos a serem feitos, mas esta é quem eu sou, por vezes também irregular, inconstante, com erros e imprecisões e sem qualquer meta, escrevo quanto me apetece e escreverei até quando me apeteça, mas sempre e essencialmente para eles, e na esperança e expectativa de que lhes arrancarei sorrisos.

Pouco ou nada acrescento ao que escrevi quando o blog fez um ano, mantenho o cliché de que o melhor que este blog me traz são as pessoas, pessoas com quem se criam laços curiosos, ao contrário do que muito se fala, a virtualidade não impede que surja amizade, admiração, ternura até. Nitidamente, existem "famílias" na blogosfera e às vezes sinto falta de quem por aqui andou e deixou de vir.

Faz hoje dois anos que este blogue nasceu.
 
Comecei este blog sem saber nada do meio, escrevi no motor de busca "como criar um blog" e fui seguindo os passos.

A quem segue os meus, muito obrigada. 

♡♡♡♡

17/03/2016

Ser Mãe cansa!

Sem tempo para recuperar o fôlego,  sem ainda conseguir respirar fundo, saímos do bloco de partos e num segundo mudamos de estatuto.
Somos MÃES!

Aliado ao que já tínhamos na nossa vida, passamos agora a ter que dar conta de uma quantidade de coisas que se tornam efectivamente reais na nossa nova vida: a realidade da amamentação, das fraldas, dos banhos, do colo, do choro, das cólicas, das birras, das noites sem dormir, o peso da responsabilidade de ter alguém totalmente dependente de nós.

Somos levadas pelas hormonas, pela emoção do parto, pela ansiedade de ver a cara que imaginamos durante meses, pela excitação de segurar pela primeira vez no colo aqueles que dizemos ser NOSSOS, pela chapada de amor, pela grandeza deste acontecimento de nos termos tornado Mães.

No meio deste estado meio alterado de consciência, por conta das hormonas, das emoções, do novo ritmo e das exigências, não damos conta dos dias e das noites, não damos conta do passar do tempo.

A nova rotina é levada pelos acontecimentos e pelas necessidades do bebé, pensamos pouco, apenas vamos agindo, e vamos agindo como se sempre tivesse sido assim, é uma mudança radical mas num simples instante já não conseguimos conceber a nossa vida sem eles.

Os filhos chegam e instalam-se, e instalam-se curiosamente no lugar daquilo que parece ser agora o suficiente e essencial para vivermos e noutro simples instante a nossa vida deixa de ser imaginada sem eles e parece que tudo sempre existiu desta forma.

Parece simples...
Parece fácil...

Mas nem tudo é cor de rosa, há um momento em que o cansaço vai chegar e tomar conta de nós, um corpo cansado, uma cabeça exausta, um sono descontrolado e atrasado, ritmos e rotinas diferentes, o isolamento do mundo pela dedicação em pleno e em exclusivo a estes seres que nos engolem na nossa plenitude, a constante exigência, e às vezes as Mães cansadas também choram, choram de amor, choram por não saber, choram por insegurança, choram de medo, choram de preocupação, choram de cansaço.

Mas às vezes não se conta, não se conta que se chora, não se conta que é difícil, não se conta que ser Mãe é cansativo, os timelines de fotografias felizes e bonitas, a pressão social de que tudo na maternidade é maravilhoso e de que as Mães têm que estar sempre felizes tende a falar mais alto.

Confesso que tenho dias que me apetece sair a correr, bater com a porta, deixar para alguém tratar e só chegar quando já estiverem a dormir.

Confesso também que por vezes um simples sorriso desfaz como que por magia este cansaço, um olhar cúmplice que me enche de força para estar outra vez pronta para tudo, mas ainda assim, uma coisa não anula a outra, o amor, a felicidade, a alegria da maternidade não impedem que o corpo e a cabeça façam tilt, não impedem que tenhamos dias difíceis, dias cansativos.

O cansaço é legitimo, porque as Mães são humanas, e nós as Mães também nos cansamos.

❤❤❤❤

05/03/2016

Escolhas...

Esta semana Baby M. recebeu pela primeira vez um convite para a festa de aniversário de uma amiguinha da sala dela.

Já me tinham dito que a partir de uma certa idade começamos a andar a toque de caixa da "vida social" dos nossos filhos, mas confesso que me lembro do quanto gostava das festinhas de aniversário dos amigos da escola  e por essa razão estava curiosa para também ela começar a ir a estas festinhas inesquecíveis que fazem parte da infância.

Hoje em conversa com uma outra Mãe que me questionava se a Madalena ia à festa da C., porque não tinha ido às duas festas anteriores, percebo que: Festas anteriores?? Hum... pois este foi o primeiro convite que a M. recebeu! 

Confesso que fiquei triste, talvez por a M. ser a mais pequenina seja vista com outros olhos, afinal de contas todos os meninos estão a caminho dos 4 anos quando ela praticamente acabou de fazer 3 anos, ainda assim este é um tipo de triagem difícil, e não querendo exagerar já exagerando, é uma triagem feia. Feio isto convidar uns meninos e não convidar outros!

Bem sei que por vezes é dificil, e até impossivel, convidar todos os meninos, e somos nós pais que os obrigamos a ter que fazer essa escolha, uma simples triagem que pode magoar quem ainda não tem capacidade para gerir emoções e frustrações.

Hoje escreve uma Mãe triste e com pouco estofo para estas situações, é verdade que ela ainda não percebe, mas e quando perceber? e quando me perguntar porque não foi convidada? E quando um dia tiver que ser eu a dizer-lhe que tem que escolher? 
 
Sei que os meus filhos não vão ser convidados para todas as festas, que eles se vão apaixonar por pessoas que não se vão apaixonar por eles, que se vão desiludir com amigos... tantas decepções e frustrações pelo caminho, tanta coisa que não vou conseguir controlar. 

Bem sei que os tenho que criar para o mundo, mas quando o mundo os magoa a minha vontade é de os por debaixo das asas, protege-los e tomar uma atitude por eles. 
 
Filhos sofrem, Mãe sofre, mas é preciso manter o foco, a atenção e ter calma, muita calma para todos os detalhes que não estão previstos no sonho da maternidade.

Amanhã já me passa...

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02/03/2016

Bechamel no Mercadito da Villa



A minha ausência deve-se ao facto de andar com a cabeça a mil com a preparação da nova colecção da Bechamel.

A quem tem chegado ao blogue, podem saber mais sobre o que falo aqui

A Bechamel estará presente pela primeira vez num mercado e confesso que o entusiasmo e o nervosismo estão de mãos dadas.

A 1ª edição Mercadito da Villa irá realizar-se este domingo, dia 6, entre as 10H e as 20H no Edifício da Romeira em Alenquer.

Este evento que está a ser organizado pela Marymada, Laçarote e Evela, promete levar à Vila de Alenquer mais do que um evento de moda, um dia muito bem passado em família. 

Adorava ter-vos por lá.

Desejem-me sorte, e que este, seja o primeiro de muitos mercados. 

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